sexta-feira, 4 de março de 2011
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Vida
A vida é...
Como uma fruta que não se sabe o sabor
Como uma caixa de surpresas
Contendo um desenho sem cor
Como o princípio de tudo, como o fim de tudo
Como a idéia o vento o amor
Inesperadamente previsível
continuamente surpreendente
vida...
Somente os cicatrizados podem explicar
E mesmo a entendendo não se compreende
Seu significado é único
Suas ramificações são infinitas
As vezes como um jogo
Outrora como um quebra-cabeça
Complexa e afável
Meiga, porém, amarga
Feita de pessoas, vivida por pessoas... pessoas
Que pensam... que lutam... que abraçam...
Que amam... odeiam... ou se matam
Emfim, vida...
Feita pra ser vivida
A cada encontro uma escolha
Moldada por escolhas
A cada escolha um rumo... Eterno...
" A vida é um encontro, embora hajam tantos desencontros"
Já dizia o poeta...
Como uma fruta que não se sabe o sabor
Como uma caixa de surpresas
Contendo um desenho sem cor
Como o princípio de tudo, como o fim de tudo
Como a idéia o vento o amor
Inesperadamente previsível
continuamente surpreendente
vida...
Somente os cicatrizados podem explicar
E mesmo a entendendo não se compreende
Seu significado é único
Suas ramificações são infinitas
As vezes como um jogo
Outrora como um quebra-cabeça
Complexa e afável
Meiga, porém, amarga
Feita de pessoas, vivida por pessoas... pessoas
Que pensam... que lutam... que abraçam...
Que amam... odeiam... ou se matam
Emfim, vida...
Feita pra ser vivida
A cada encontro uma escolha
Moldada por escolhas
A cada escolha um rumo... Eterno...
" A vida é um encontro, embora hajam tantos desencontros"
Já dizia o poeta...
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Viver
O gostoso da vida é viver intensamente
Se sentir contente cercado de gente
É se alegrar com o presente que cada encontro traz
É enxergar a oportunidade, sem dar vazão à maldade
Se banhar de bondade... degustar a saudade
Amar a vontade... o melhor que se faz
Avançar ao futuro fugir do escuro
Sair do muro em busca de paz
Rir do passado deixar o medo de lado
Comer frango assado... ops, aí é demais
Musicar o sofrimento ter bons pensamentos
Se vestir de contento ser guiado pelo vento
Ter com Deus um momento diferente dos demais
É chorar com os que choram amparar os que imploram
Ajudar os que demoram a entender o que Deus quer
E contar a sua história incucar na memória
Relembrar as vitórias e agir pela fé...
o gostoso da vida é viver...
(Vaguinho)
sábado, 4 de setembro de 2010
In "versos"
In “versos”
Enfermidades que curam... Lepra
Sanidades que adoecem... Ego
Fraquezas que encorajam
Coragens que abatem
Pobrezas que enobrecem
Riquezas que enlouquecem
Adversidades que traz à reflexão
Festas que ofuscam a razão
Na noite é a Lua quem chama a atenção
O corpo frio elucida falecimento
Os “inversos” trazem meditação...
Tão inútil quanto à vaidade...
...É não amar-se
Tão estranho como pensar na morte...
...É ignorá-la
Tão mórbido quanto invocar o diabo...
...É não buscar a Deus
“... porque meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor”
(Isaías 55; 8)
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Vivam eternamente
Vivam eternamente!
A tarde revelava-se fria
Fria, pelo desdém e insensibilidade dos carrascos
De um lado, risos e gargalhadas
Do outro, inconformidade, angústia e tristezas
A justiça deve ser feita... porém...
Os juízes, cegados pela injustiça
São, também, máquinas de torturas
O motivo do riso é o sangue que jorra...
O grito de dor... o flagelo... a punição
Do outro lado está o amor, agora, impotente
Também o Juiz verdadeiro, o homem-cordeiro, calado
Há algumas testemunhas, mas é minoria
Nada pode ser feito... ou, tudo será feito...
A platéia era viciada em terror
Embriagada pelo cálice da insanidade
Pedia mais severidade
O réu puro e inocente, orava...
Os bárbaros pediam uma prova
O sacrifício ofertava o céu
Os monstros enjaulados foram soltos
Famintos... anestesiados...
Sedentos... entorpecidos...
Doentes... frenéticos
Ninguém acredita na verdade
Onde está a justiça?
Porque tanto ódio?
Liberdade... soa como ar puro
Amor... tem cheiro de Deus
Alegria é como o respirar
A paz é como o oxigênio
Posta a cruz,, o ápice do castigo
O último suspiro e uma forte lembrança...
-Toda humanidade é minha, diz o acusador
-Foi eu quem criei, reclama o criador
-Eles te odeiam, retruca o iníquo
-Eu os amo, responde o benfeitor...
“Os pregos nas mãos, torna o doloroso em ânsia”
As mão do inimigo são erguidas para o golpe fatal
-Morram todos os seres humanos!
As mãos de Deus são estendidas de uma extremidade à outra
E, na pantomima diz: Vivam eternamente !!!
A tarde revelava-se fria
Fria, pelo desdém e insensibilidade dos carrascos
De um lado, risos e gargalhadas
Do outro, inconformidade, angústia e tristezas
A justiça deve ser feita... porém...
Os juízes, cegados pela injustiça
São, também, máquinas de torturas
O motivo do riso é o sangue que jorra...
O grito de dor... o flagelo... a punição
Do outro lado está o amor, agora, impotente
Também o Juiz verdadeiro, o homem-cordeiro, calado
Há algumas testemunhas, mas é minoria
Nada pode ser feito... ou, tudo será feito...
A platéia era viciada em terror
Embriagada pelo cálice da insanidade
Pedia mais severidade
O réu puro e inocente, orava...
Os bárbaros pediam uma prova
O sacrifício ofertava o céu
Os monstros enjaulados foram soltos
Famintos... anestesiados...
Sedentos... entorpecidos...
Doentes... frenéticos
Ninguém acredita na verdade
Onde está a justiça?
Porque tanto ódio?
Liberdade... soa como ar puro
Amor... tem cheiro de Deus
Alegria é como o respirar
A paz é como o oxigênio
Posta a cruz,, o ápice do castigo
O último suspiro e uma forte lembrança...
-Toda humanidade é minha, diz o acusador
-Foi eu quem criei, reclama o criador
-Eles te odeiam, retruca o iníquo
-Eu os amo, responde o benfeitor...
“Os pregos nas mãos, torna o doloroso em ânsia”
As mão do inimigo são erguidas para o golpe fatal
-Morram todos os seres humanos!
As mãos de Deus são estendidas de uma extremidade à outra
E, na pantomima diz: Vivam eternamente !!!
Na noite passada
Na noite passada
Cruzei os meus braços diante da vida
Disse-lhe: “não te desejo mais”
Havia um instrumento cortante sobre meu peito
E as mãos traiçoeiras que o segurava, eram as minhas
Havia remédios e venenos sobre a mesa
Mesa que preparei...
A música ambiente era depressiva
Fora de controle assumi a responsabilidade
Havia algo que não tinha preparado, o resultado
Um cálice que entornava extasiadamente
O único medo que me sondava era o de falhar
Então prossegui com meu ritual ... receoso porém decidido ...
Já cheguei até aqui ...
Alguém gritava no silêncio: “socorro”
Era meu coração sacudindo ... tentando pular fora
Tornaria-me o mais cruel homicida
Mataria agora um inocente ... ou pior, um indefeso ...
Não retrocedi ... prossegui ...
Nenhum efeito me acometeu ... será que era real?
Alguém que acompanhava tudo de perto, de repente se foi ...
Orgulhoso ...
Satisfeito ...
Se despediu ...
Suas palavras eram frias:
- O inevitável aconteceria de um jeito ou de outro,
Melhor que seja agora nesse momento difícil
Sua dor será extirpada nesse último suspiro
Diga adeus á sua agonia...
Aquelas palavras soavam como pura verdade
Fatalista, conformista, porém verdadeiras
E eu estava inclinado à essa hipinose...
Instigado por uma voz no vento... chorei...
Na minha mente, lembranças desejáveis
Amigos, parentes, gentes tão amáveis
Poderia ter feito tudo diferente,
Mas já é tarde...
O indesejável deveria acontecer
Eu o esperava pacientemente
Em vão...
Meu corpo estava fechado
Senti um forte e caloroso abraço
Os braços que me envolviam eram ternos
Era como se a flecha da morte vindo à minha direção
Fosse barrada por alguém procurando me proteger
E no momento fatal...
A fuga do flecheiro frustrado...
O sangue compassivo do salvador...
A redenção...
Comecei a sentir o sangue correr em minhas veias novamente
Num ímpeto, respirei fundo...
Escamas caiam dos meus olhos
Fui empurrado brutamente para uma nova dimensão
Vi árvores frondosas, ondas charmosas do mar
E uma mulher acariciando seu filho
Tudo parecia um sonho...
Caí de joelhos pedindo auxílio ao criador da vida
Dos meus olhos vertiam lágrimas abundantemente
Ao cair em si, estava num lugar santo
Uma luz que nunca contemplei ofuscava-me
Sentia águas vivas fluírem dentro de mim
Alegria indizível, paz solene, vida abundante...
Um papel foi posto em minhas mãos por um homem...
Suas palavras ecoam até hoje...
“... Tu és meu filho, eu hoje te gerei. Pede-me e eu te darei as nações por herança...”
Cruzei os meus braços diante da vida
Disse-lhe: “não te desejo mais”
Havia um instrumento cortante sobre meu peito
E as mãos traiçoeiras que o segurava, eram as minhas
Havia remédios e venenos sobre a mesa
Mesa que preparei...
A música ambiente era depressiva
Fora de controle assumi a responsabilidade
Havia algo que não tinha preparado, o resultado
Um cálice que entornava extasiadamente
O único medo que me sondava era o de falhar
Então prossegui com meu ritual ... receoso porém decidido ...
Já cheguei até aqui ...
Alguém gritava no silêncio: “socorro”
Era meu coração sacudindo ... tentando pular fora
Tornaria-me o mais cruel homicida
Mataria agora um inocente ... ou pior, um indefeso ...
Não retrocedi ... prossegui ...
Nenhum efeito me acometeu ... será que era real?
Alguém que acompanhava tudo de perto, de repente se foi ...
Orgulhoso ...
Satisfeito ...
Se despediu ...
Suas palavras eram frias:
- O inevitável aconteceria de um jeito ou de outro,
Melhor que seja agora nesse momento difícil
Sua dor será extirpada nesse último suspiro
Diga adeus á sua agonia...
Aquelas palavras soavam como pura verdade
Fatalista, conformista, porém verdadeiras
E eu estava inclinado à essa hipinose...
Instigado por uma voz no vento... chorei...
Na minha mente, lembranças desejáveis
Amigos, parentes, gentes tão amáveis
Poderia ter feito tudo diferente,
Mas já é tarde...
O indesejável deveria acontecer
Eu o esperava pacientemente
Em vão...
Meu corpo estava fechado
Senti um forte e caloroso abraço
Os braços que me envolviam eram ternos
Era como se a flecha da morte vindo à minha direção
Fosse barrada por alguém procurando me proteger
E no momento fatal...
A fuga do flecheiro frustrado...
O sangue compassivo do salvador...
A redenção...
Comecei a sentir o sangue correr em minhas veias novamente
Num ímpeto, respirei fundo...
Escamas caiam dos meus olhos
Fui empurrado brutamente para uma nova dimensão
Vi árvores frondosas, ondas charmosas do mar
E uma mulher acariciando seu filho
Tudo parecia um sonho...
Caí de joelhos pedindo auxílio ao criador da vida
Dos meus olhos vertiam lágrimas abundantemente
Ao cair em si, estava num lugar santo
Uma luz que nunca contemplei ofuscava-me
Sentia águas vivas fluírem dentro de mim
Alegria indizível, paz solene, vida abundante...
Um papel foi posto em minhas mãos por um homem...
Suas palavras ecoam até hoje...
“... Tu és meu filho, eu hoje te gerei. Pede-me e eu te darei as nações por herança...”
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