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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Vida

A vida é...
Como uma fruta que não se sabe o sabor
Como uma caixa de surpresas
Contendo um desenho sem cor
Como o princípio de tudo, como o fim de tudo
Como a idéia o vento o amor

Inesperadamente previsível
continuamente surpreendente
vida...
Somente os cicatrizados podem explicar
E mesmo a entendendo não se compreende

Seu significado é único
Suas ramificações são infinitas

As vezes como um jogo
Outrora como um quebra-cabeça

Complexa e afável
Meiga, porém, amarga

Feita de pessoas, vivida por pessoas... pessoas
Que pensam... que lutam... que abraçam...
Que amam... odeiam... ou se matam

Emfim, vida...
Feita pra ser vivida
A cada encontro uma escolha
Moldada por escolhas
A cada escolha um rumo... Eterno...

" A vida é um encontro, embora hajam tantos desencontros"
Já dizia o poeta...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Viver

O gostoso da vida é viver intensamente
Se sentir contente cercado de gente
É se alegrar com o presente que cada encontro traz
É enxergar a oportunidade, sem dar vazão à maldade
Se banhar de bondade... degustar a saudade
Amar a vontade... o melhor que se faz
Avançar ao futuro fugir do escuro
Sair do muro em busca de paz
Rir do passado deixar o medo de lado
Comer frango assado... ops, aí é demais
Musicar o sofrimento ter bons pensamentos
Se vestir de contento ser guiado pelo vento
Ter com Deus um momento diferente dos demais
É chorar com os que choram amparar os que imploram
Ajudar os que demoram a entender o que Deus quer
E contar a sua história incucar na memória
Relembrar as vitórias e agir pela fé...
o gostoso da vida é viver...
(Vaguinho)

sábado, 4 de setembro de 2010

In "versos"



In “versos”

Enfermidades que curam... Lepra
Sanidades que adoecem... Ego
Fraquezas que encorajam
Coragens que abatem
Pobrezas que enobrecem
Riquezas que enlouquecem
Adversidades que traz à reflexão
Festas que ofuscam a razão

Na noite é a Lua quem chama a atenção
O corpo frio elucida falecimento

Os “inversos” trazem meditação...

Tão inútil quanto à vaidade...
...É não amar-se
Tão estranho como pensar na morte...
...É ignorá-la
Tão mórbido quanto invocar o diabo...
...É não buscar a Deus

“... porque meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor”
(Isaías 55; 8)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Vivam eternamente

Vivam eternamente!

A tarde revelava-se fria
Fria, pelo desdém e insensibilidade dos carrascos
De um lado, risos e gargalhadas
Do outro, inconformidade, angústia e tristezas
A justiça deve ser feita... porém...
Os juízes, cegados pela injustiça
São, também, máquinas de torturas
O motivo do riso é o sangue que jorra...
O grito de dor... o flagelo... a punição

Do outro lado está o amor, agora, impotente
Também o Juiz verdadeiro, o homem-cordeiro, calado
Há algumas testemunhas, mas é minoria
Nada pode ser feito... ou, tudo será feito...

A platéia era viciada em terror
Embriagada pelo cálice da insanidade
Pedia mais severidade

O réu puro e inocente, orava...
Os bárbaros pediam uma prova
O sacrifício ofertava o céu

Os monstros enjaulados foram soltos
Famintos... anestesiados...
Sedentos... entorpecidos...
Doentes... frenéticos

Ninguém acredita na verdade
Onde está a justiça?
Porque tanto ódio?

Liberdade... soa como ar puro
Amor... tem cheiro de Deus
Alegria é como o respirar
A paz é como o oxigênio

Posta a cruz,, o ápice do castigo
O último suspiro e uma forte lembrança...

-Toda humanidade é minha, diz o acusador
-Foi eu quem criei, reclama o criador
-Eles te odeiam, retruca o iníquo
-Eu os amo, responde o benfeitor...

“Os pregos nas mãos, torna o doloroso em ânsia”

As mão do inimigo são erguidas para o golpe fatal
-Morram todos os seres humanos!

As mãos de Deus são estendidas de uma extremidade à outra
E, na pantomima diz: Vivam eternamente !!!

Na noite passada

Na noite passada

Cruzei os meus braços diante da vida
Disse-lhe: “não te desejo mais”
Havia um instrumento cortante sobre meu peito
E as mãos traiçoeiras que o segurava, eram as minhas

Havia remédios e venenos sobre a mesa
Mesa que preparei...
A música ambiente era depressiva
Fora de controle assumi a responsabilidade

Havia algo que não tinha preparado, o resultado
Um cálice que entornava extasiadamente
O único medo que me sondava era o de falhar
Então prossegui com meu ritual ... receoso porém decidido ...

Já cheguei até aqui ...
Alguém gritava no silêncio: “socorro”
Era meu coração sacudindo ... tentando pular fora
Tornaria-me o mais cruel homicida
Mataria agora um inocente ... ou pior, um indefeso ...

Não retrocedi ... prossegui ...
Nenhum efeito me acometeu ... será que era real?
Alguém que acompanhava tudo de perto, de repente se foi ...

Orgulhoso ...
Satisfeito ...
Se despediu ...

Suas palavras eram frias:
- O inevitável aconteceria de um jeito ou de outro,
Melhor que seja agora nesse momento difícil
Sua dor será extirpada nesse último suspiro
Diga adeus á sua agonia...

Aquelas palavras soavam como pura verdade
Fatalista, conformista, porém verdadeiras
E eu estava inclinado à essa hipinose...
Instigado por uma voz no vento... chorei...

Na minha mente, lembranças desejáveis
Amigos, parentes, gentes tão amáveis
Poderia ter feito tudo diferente,
Mas já é tarde...

O indesejável deveria acontecer
Eu o esperava pacientemente
Em vão...
Meu corpo estava fechado

Senti um forte e caloroso abraço
Os braços que me envolviam eram ternos

Era como se a flecha da morte vindo à minha direção
Fosse barrada por alguém procurando me proteger

E no momento fatal...

A fuga do flecheiro frustrado...

O sangue compassivo do salvador...

A redenção...

Comecei a sentir o sangue correr em minhas veias novamente

Num ímpeto, respirei fundo...
Escamas caiam dos meus olhos
Fui empurrado brutamente para uma nova dimensão
Vi árvores frondosas, ondas charmosas do mar
E uma mulher acariciando seu filho

Tudo parecia um sonho...
Caí de joelhos pedindo auxílio ao criador da vida
Dos meus olhos vertiam lágrimas abundantemente
Ao cair em si, estava num lugar santo

Uma luz que nunca contemplei ofuscava-me
Sentia águas vivas fluírem dentro de mim
Alegria indizível, paz solene, vida abundante...

Um papel foi posto em minhas mãos por um homem...
Suas palavras ecoam até hoje...

“... Tu és meu filho, eu hoje te gerei. Pede-me e eu te darei as nações por herança...”


sábado, 14 de agosto de 2010

? a.C hoje d.C

? a. C

Dói o meu coração anestesiado pela inércia
Pesa a minha carne jazendo sobre a cama
Grita a minha alma em silêncio
Pesadelos me transportam à porta da loucura

Choro no escuro para não ser visto
Prefiro a gélida companhia da solidão
Meu medo é um futuro no mesmo presente
A voz que mais me atormenta diz: “coragem”

Meu pensamento é levado à uma dimensão estranha, confusa
Lembranças dum inverno passado no deserto sem pão e sem água
A cada inspiração sinto dentro de mim, fogo
E quando volto à realidade não me encontro

Quanto mais vivo mais eu quero morrer
Quanto mais morro continuo a viver
Sinto um aguçado odor de enxofre nas flores
Flores que prenunciam meu velório

Nesse dia eterno nunca pedi por jóias ...
Nessa estação não acumulei riquezas ...

Naquele momento não dei vazão à fama ...

Busquei com muita força, o que nunca pensei ser importante
Três letras tiveram um profundo significado
E duas letras me levavam à minha busca

Paz... Fé...
(Vagner em depressão)

Hoje d.C

Estico os meus braços para alcançar o sol
Sem sucesso ... porém não me frustro
Sinto que o alfabeto está incompleto
Pois não há palavras para descrever o infinito ...
Então me expresso pela natureza infinda
Porque assim como não há como tocar o sol tão próximo de mim
Não encontro palavras para descrever o que pela fé recebi
Fé que me faz tocar o céu, tão distante do sol

Porque não ter fé se ela me traz o que busco, paz completa?

A incredulidade me trouxe queda, terror, angustia ...
A fé me trouxe paz indizível ...
A incredulidade me trouxe dor, loucura, cegueira ...
A fé me trouxe pra perto o príncipe da paz ...
A incredulidade me levou ao inferno
A fé me levou ao Deus de paz

Por um momento tive inveja da águia voando imponente
No momento seguinte, vi uma criança nascer
Deus mandou um anjo para guarda-la
Então a águia teve inveja

A expressão máxima de vida está em algo tão esquecido

A fé nos leva ao criador, o criador da vida nos conduz em vida

Entendi que dias bons nos faz esquecer da escência
E nos torna egoísta
Compreendi que meus maus dias
fez-me aspirar pelo que realmente importa ...
Deus ... (Vagner)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Meu nome é...

Meu é o céu... minha é a terra... e tudo que nela existe

... fazia muito calor agora, mas não foi assim no começo. No começo do dia estava frio e garoando. O sol estava detrás das nuvens... não havia possibilidade de ser um dia calorento. Mas nem tudo é o que pareçe.
Estava numa entrevista quando me perguntaram, você não está com calor? Estava com uma blusa de lã e todos os ventiladores e ar condicinados ligados, mas havia um motivo pra isso. A manhã estava fria e eu, no meu pensamento, julguei ser impossível o sol sair do seu esconderijo. Porém agora já era tarde e o sol estava generoso, até demais.
A algum tempo venho pensando como coisas improváveis, não são, só porque é improvável, impossíveis de se acontecer.
Naquela sexta-feira... havia um morto. Não qualquer morto mas um morto especial. Ele fazia coisas boas e dígnas de serem contadas. Era meio improvável, que ele estaria de pé novamente. Seu corpo ficou ainda mais dois dias no túmulo e num dado momento ele já não mais estava lá.
Uma coisa é certa, aprendemos que não é só porque a evidência de nuvens apontam um dia frio, que isso venha acontecer, e a morte de alguém especial não pode significar, perda total de esperança. Pois assim como num dia uma lagarta pode se perder em sua atmosfera terrestre, ela pode um dia sair de casa e se perder no infinito do céu, provando que nem mesmo as evidências são absolutas. Metamorfose não é lenda.
Quem disse isso? Bem, não com essas palavras, mas o autor disso tudo só pode ser o mesmo que fez todas as coisas.

terça-feira, 9 de março de 2010

Um ponto de vista considerável

Alguns vivem para tornar viva a sua carne, outros vivem para tornar viva a sua alma, outros ainda, vivem para os outros, o que acho tão nobre, pois se viver para mim serei apenas eu, mas se ajudar outros a viver então seremos plenamente vivos...
Alguém pode respirar e não estar vivo...
Alguns não são possíveis de se achar os corpos, porém suas histórias são como o pulsar de um coração...
Vidas que não matam vidas... mas vidas que matavam pesonalidades cruéis.
Um ato de bondade em troca de um açoite.
Uma prova de fidelidade em troca de um beijo traiçoeiro.
Um ato de generosidade retribuído por uma cruz.
Todo ato de misericórdia irá dar uma chance a quem não soube viver mas desejou uma segunda oportunidade.
Mas até quando as palmas serão dadas a quem zomba do bem?
Viver é isso?
Viver é realizar sonhos. Quem não possui sonhos está morto. Mas o que mata uma pessoa?
São armas nucleares?
O que mata uma pessoa não são o passar dos dias, mas ver sua esperança ser dicipada por leigos do viver, cuja face demonstram estar vivos mas já não possuem esperança nem permitem que outros a encontrem.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Vós sois a luz do mundo

Iluminar a mente.
Iluminar a consciência.
Iluminar o coração.
Na verdade a luz do mundo é a luz do sistema do mundo.
Luz na lei. Não podemos dar o veredito final mas podemos ter a paz de consciência de que, se houver injustiça não foi por nossa culpa,entao estaremos livre de grande peso.

Sol da justiça, luz do amor...

Olhar uma paisagem viva ou morta, sã ou mórbida...
Presenciar a entrega de um presente, ou um assassino em ação...
Ouvir uma bela música ou o mais horripilante grito de dor...
Se é possível discernir entre o certo e o errado, o bom do ruim e o bem do mal, é ao Sol da justiça quem devemos graças. Agora tudo é possível porque uma luz nos dá visão e um tribunal está posto.
Uma árvore cujo fruto é o conhecimento foi plantada, e os seus frutos estão disponíveis, então o seu sabor permite-nos conhecer o amargo do doce.
Nasce a conciência. Estamos perdidos ou agora verdadeiramente nos encontramos?
Como saber o que é certo se um bem para nós às vezes faz mal a outros? Surge então, a lei.
Isso pode, isso não pode, embora tenhamos livre arbítrio. Livre arbítrio? Quem pode explicá-lo?
Bom a lei é boa, ela diz: ame. Mas como saber o que é amor? O amor é um sentimento feito pra gerar paz. Atitudes que trazem paz. Quem disse isso? O grande rei.
Ó paz, tú nos trazes os mais profundos sentimentos de vida, onde estás?
-Bem aqui, diz-nos ela, no trono do Grande Rei. Rei cujo poder é indescritível, indizível, inexplicável. Juízo e justiça são a base do seu trono.
Está tudo aí. Tudo tão perfeito. A criatura, a lei, e o sentido de viver... o sentido de tudo.
Um beijo na face ou um copo com veneno? AquEle que beija é aquEle que fez a lei. Porque não ser súdito de um Rei que ama? Porque nos governar se alguém que é soberano por excelência se dispôs a isso?
Podemos agora levantar as mãos cansadas e dizer: existe beleza, graças ao Sol da justiça.
Podemos conscientemente dizer: existe vida em paz, graças a luz do amor.
Eles, o Sol, o Grande Rei e o amor, são um. Distintos em funções, mas, um. O grande Rei governa, o Sol da justiça retribui as ações e a luz do amor nos mostra o caminho... Quando tudo isso for fácil de se entender então, saberemos quem somos, e se escolhermos bem... quem seremos.