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segunda-feira, 15 de março de 2010

Meu é o céu... minha é a terra... e tudo que nela existe

... fazia muito calor agora, mas não foi assim no começo. No começo do dia estava frio e garoando. O sol estava detrás das nuvens... não havia possibilidade de ser um dia calorento. Mas nem tudo é o que pareçe.
Estava numa entrevista quando me perguntaram, você não está com calor? Estava com uma blusa de lã e todos os ventiladores e ar condicinados ligados, mas havia um motivo pra isso. A manhã estava fria e eu, no meu pensamento, julguei ser impossível o sol sair do seu esconderijo. Porém agora já era tarde e o sol estava generoso, até demais.
A algum tempo venho pensando como coisas improváveis, não são, só porque é improvável, impossíveis de se acontecer.
Naquela sexta-feira... havia um morto. Não qualquer morto mas um morto especial. Ele fazia coisas boas e dígnas de serem contadas. Era meio improvável, que ele estaria de pé novamente. Seu corpo ficou ainda mais dois dias no túmulo e num dado momento ele já não mais estava lá.
Uma coisa é certa, aprendemos que não é só porque a evidência de nuvens apontam um dia frio, que isso venha acontecer, e a morte de alguém especial não pode significar, perda total de esperança. Pois assim como num dia uma lagarta pode se perder em sua atmosfera terrestre, ela pode um dia sair de casa e se perder no infinito do céu, provando que nem mesmo as evidências são absolutas. Metamorfose não é lenda.
Quem disse isso? Bem, não com essas palavras, mas o autor disso tudo só pode ser o mesmo que fez todas as coisas.

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